O meu amigo Manel
Quem é que
neste país não tem o seu amigo Manel?
O
oiapontoponto também tem o seu amigo Manel!
O ser amigo
encerra uma sabedoria e uma forma muito difíceis de explicar.
Os amigos não
se apregoam. Constatam-se!
Digo: Eu sou
amigo, deste, daquele e daqueloutro!
E para eles,
eu faço parte do seu leque de amigos?! Será que faço?
O dizer-se
amigo de alguém, pode cheirar a mero status quo de conveniência.
Daí que, amiudadas
vezes ouvimos: "Quem amigos assim
tem, de inimigos não precisa!"
O ser amigo é
uma coisa que não se decreta; cultiva-se com a probidade!
Ou seja, a
probidade não se decreta! Cultiva-se com o exemplo!
Por isso, é
que muitas vezes se ouve dizer: "Eles
são mesmo amigos!"
E, eles, nunca
o disseram e não precisam de o dizer.
A prática da
amizade vê-se a olho nu!
É como o
algodão! Não engana!
O meu amigo
Manel, prendou-me recentemente com um livro de José Frazão Correia que fala de
afetos, que já devorei e que ando a saborear sofregamente.
Transcrevendo:
«Quem se poderia dar a si mesmo a vida,
gerar-se de sua iniciativa, trazer-se do nada para começar a ser alguém? Somos
gerados e dados à luz e ao respiro, confiados ao corpo e à palavra, à força dos
afetos e à forma dos laços humanos, e a um desenho de vida em aberto e ainda
por configurar. Porém, prometidos a nós mesmos, não temos por onde fugir. Não
se escapa à inevitabilidade da vida recebida. Uma vez nascidos, não se pode não
viver».
Do lado de cá
do paralelo...
Obrigado Manel!
oiapontoponto
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