É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Andámos à procura de ovos e...nada!!!

Galinhas bonitas e poedeiras
Felizes, lá iam deixando, diariamente, ovos que satisfaziam as necessidades domésticas do mais elementar dos cidadãos.
Distraidos e convencidos que ainda era assim, andámos à procura de alguns ovos
Nadica de nada!
Ovos, nem vê-los!
Vá-se lá saber porquê...




Já que, ovos de galinha, nada,

procurámos na capoeira de outros aves

Dos galos, nem o canto nos anima a necessidade de uma omeletezita...

... por mais bela que seja a sua crista!


De pato, é impossível
Da pata nem ovo nem pata!

Ainda passámos pelo parque do vieiro, mas...

também aí, de ovos...

nem grandes, nem pequenos

nem "golos" nem "chocos"

Nem galados, nem por galar!

As aves novas, ainda não chegaram à idade para dar ovos

As mais velhas, já lhes tinha passado a idade

As que estão na idade de dar os tão ambicionados ovos...

estão lentamente a cortar-lhe o pescoço


Na falta de melhor ainda fomos aos ninhos da gaivota, mas...

também aí nada!!!

De nada valeu o nosso esforço.

Por mais bonitas que fossem as aves, nenhuma nos conseguiu dar os ovos de que tanto precisamos, para novos e velhos.



As aves novas são os nossos mais jovens; a chamada geração (à)rasca que ainda depende, praticamente em tudo, dos pais



As aves mais velhas, são todos aqueles que muito deram da sua vida e, hoje, vivem uma velhice que poderia ser bem melhor e que já poucas forcitas tem para dar o que quer que seja, a não ser uns bons dedos de conversa cheios de sabedoria



As que estão na idade de dar ovos, são todos aqueles que estão no activo (ou que gostariam de estar mas não estão devido ao desemprego) que, sufocados por impostos e mais impostos, austeridade em cima de dificuldades diárias, nem com muita vontade e perseverança conseguem levantar a cabeça de tanta tristeza que lhes trespassa o coração


(não sabemos bem porquê, mas, hoje, estamos pessimistas)

oiapontoponto

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ensemble Vocal do Orfeão de Barrô na homenagem do Padre Abel em Oiã

Ensemble Vocal do Orfeão de Barrô, dirigido pelo maestro Sérgio Brito, usou o canto para (en)cantar em Oiã.

Aida Custodio É todo um conjunto, eles sem voçe nao sao nada e voçe sem ele tb nao. Mas foi lindo so as vozes varios tons. ADOREI :)

Padre Abel subiu as paredes e enriqueceu-a de arte para louvor de Deus e agrado espiritual dos homens


Maria Helena Oliveira Silva Um muito obrigada ao Ensemble Vocal. Pela prontidão, pela disponibilidade e, sobretudo, pelo talento.Um muito obrigada ao Ensemble Vocal. Pela prontidão, pela disponibilidade e, sobretudo, pelo talento.



OiãPontoPonto: Muito bom! Continuem e venham mais vezes!



Na homenagem ao Padre Abel que era de Barrô, os de Barrô fizeram-nos companhia. Bem Hajam

Rita Margarida Januario Lincho lindo e parabens voces estao mto bem como sempre


Pedro Santos Adorei foi fantastico:D Parabens:D


Maria Lurdes Nunes Um privilégio assistir, pena ser tão pouco ;) Parabéns!!!


Sérgio Brito Como maestro, agradeço os vossos elogios, que nos encorajam para fazer mais e melhor.


Aida Custodio LINDO adorei, nao há palavras! :)


Victor Cardoso E muitos parabéns às gentes e ao prior de Oião são todos 5*!


Sérgio Louros Esplêndido :)Muitos parabéns ao Orfeão de Barrô

oiapontoponto

terça-feira, 1 de novembro de 2011

OBJECTIVO ALCANÇADO, DESCANSA EM PAZ

Um de Novembro, dia de todos os Santos.
Fazem-se as romagens aos cemitérios relembrando com saudade os nossos entes que já partiram deste mundo.
É nesta época do ano que todos se reúnem mais perto dos que já morreram.


E, com o cemitério ao fundo, dormirá o sono dos justos

E, quando se fala em morrer, uns dizem que não tem medo, outros que tem, outros ainda, nem querem falar no assunto, e outros há que, até dizem, que o “mal”, o “problema”, foi nascer, como se isto de viver fosse um frete.


A Vida é feita de degraus...

... uns mais difíceis que outros

A morte é por natureza o culminar de um percurso, é o fim de linha, é o chegar chegando.
Para nós, é o conseguir de um objectivo.
E, quando nos tempos de hoje, tudo se faz por e para objectivos, só nos poderemos dar por satisfeitos quando morrermos, desde que durante a vida tenhamos feito tudo o que está ao nosso alcance para atingirmos os objectivos.
Se Deus nos deu o dom da vida, é porque tem um projecto para nós, sendo que, só teremos que ser as suas ferramentas.


Deus quer que façamos algo de importante e a isso estamos obrigados.



Subindo a serra da vida


É como o ciclista na subida à Serra da Estrela em mais uma etapa da volta a Portugal.
Quanto mais quilómetros percorridos, mais cansaço, mais desgaste, menos pernitas, oxigénio precisa-se, hidratação nem se fala, mas, o objectivo fica cada vez mais perto e, quando chegados ao cimo da torre, mesmo não ganhando, só o facto de chegar, já é motivo de orgulho e satisfação.
Não desistimos pela serra (vida) acima,
Conseguimos!


Rumo à torre


Quando os sinos dobram, alguém atingiu o objectivo



Normalmente, com o avançar da idade, mais perto se está de conseguir o objectivo.
É assim o percurso da vida. Uns mais longos que outros, assim como as etapas da volta, umas mais compridas que outras, mas cada um(a) por si, não menos importante integradas no contexto geral.
E, atingido o objectivo, ficamos felizes, mesmo morrendo!


oiapontoponto

A LUA tem feitiço

A noite já ía alta

Estava escuro como bréu

A objectiva desligada

A mente fechada

Fantasmas por todo o lado

Apreensões quanto ao futuro

A solidão trespassava o peito

Pessimismo a rodos

Nem ao perto conseguiamos "enxergar" nada

Tudo era (muito) negro

De repente,

Um morcego serpenteia pelas nossas cabeças

As pernitas tremeram por uns instantes

O coração quase se soltava do peito

Morcego... já era


Assustados, olhámos ao alto


Incrédulos mas contentes

Descobrimos bem no alto uma companhia

Era a irmã Lua

Ainda tremendo do susto
A lua pareceu-nos distante e pouco definida
Seria dos nervos

Mais calmos
Esfregámos os olhos
Abrimos a pestana
Conseguimos ver contornos bem definidos
e a claridade que nos iluminava
Até parecia de dia!

Pasmados
De boca aberta
Largos minutos de olhos esbugalhados
A contemplar esta maravilha
De tanto tempo que estivemos assim
Os olhos ficaram baços
E a imagem da Lua começou a ficar baça


Nova miragem

Novos contornos

Uns melhores,

Outros piores

Mas sempre com o luar por companhia
Umas vezes
Parecia mais distante
E fugidia


Outras vezes

Era mais chegada

Mais "amiga"

Todavia, era sempre a mesma




Num ápice...

A escuridão deu lugar à luz

A objectiva transformou-se em objectivo bem definido

o medo foi-se

A apreensão deu lugar à volutividade

Deixámos de estar sós

Os morcegos já não nos assustaram

A alegria interior transbordou

E, enfeitiçados, pela irmã Lua, lá fomos cheios de coragem

Mesmo em tempos de dias difíceis

Ou em dias de tempos difícieis



A vida também tem coisas assim.

Uns dias melhores, outros piores.

Dias de cansaço e de desânimo

Dias de descanso e de alegria


Mas, a maior parte das vezes, só depende de nós e da nossa atitude face às adversidades, especialmente, nos dias em que a lua (VIDA) nos pareça estar a fugir de controlo