É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Estar Só

 
Que o silêncio possa ser espaço de diálogo em profundidade com os ritmos da natureza, do mundo humano e do mistério da vida de cada um e de cada uma.

Estar só      
Em algum momento ou período da vida vivemos sós. 
Muitos homens e mulheres fazem-se adultos, independentes e estão muito tempo sozinhos: uns porque ainda não constituíram a sua própria família; outros porque não têm intenções de o fazer, outros porque ficaram viúvos ou divorciados ou, por muitas outras razões, vivem sós.
Não interessa contrapor aqui as vantagens e desvantagens de estar só ou estar acompanhado. 
Interessa-me falar do sentimento único que nos visita quando, rodeados de gente e de ruídos e de movimento e de acontecimentos, nos reconhecemos sós: em silêncio, podendo ficar um dia sem falar com ninguém, ouvindo as conversas à volta, vendo as azáfamas das famílias e dos grupos e avançar só, reconhecendo-se uma pessoa só, entregue a si mesma e às experiências e revelações que essa condição proporciona.
É um modo de ser.
















Admiro as pessoas que se erguem sós no meio da multidão; admiro as pessoas que começam o seu dia sós e sabem que a noite pode cair sem estarem com outra pessoa.
É interessante perceber como o estar só pode revelar facetas inéditas das pessoas, dos acontecimentos e das coisas.
Nesta manhã, uno-me à multidão dos sós que avança pelo dia fora. 
Que o silêncio possa ser espaço de diálogo em profundidade com os ritmos da natureza, do mundo humano e do mistério da vida de cada um e de cada uma.
 Mesmo sós, pode ser um bom dia.

IVrr
oiapontoponto

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pe Mário - quatro anos entre nós

Parece que ainda foi ontem, mas já passaram quatro anos
14 de Setembro de 2008
As "coisas" boas passam como leve brisa em dia de calor ou...
como lufada de ar quente em pleno dia de inverno
Faça frio ou calor, haja dia de satisfação ou dia de nostalgia
Ou até, dia de alegria ou de tristeza, este "senhor", que dá pelo nome de Manuel Mário Ferreira, está sempre presente, e...
 Tem "PEDALADA" e obriga os outros a pedalar!

 Abraça e luta incessantemente por uma família de famílias

 Alimenta e acarinha os mais desprotegidos... 
... tal qual o bom cuidador dos patos do Parque do Vieiro

Sabe subir e superar a pulso as dificuldades que lhe vão 
aparecendo nesta paróquia muito heterogénea


Navegando com bússola  bem afinada...

... leva-nos a porto seguro!

Irreverência, Alegria, Competência e Sabedoria que contagia até os que "andam" mais distantes!
Um obrigado muito merecido!

oiapontoponto

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Retoques Interiores




Não é pouco o tempo que, em cada dia, dedicamos à nossa imagem: cuidar do corpo, prevenir e disfarçar as rugas, dietas para manter a linha, maquilhagem, vestuário, adereços, poses, tudo para melhorar o nosso aspecto exterior, procurando corresponder o mais possível a um figurino ideal formatado. Despendemos tempo, energias e dinheiro – Deus sabe quanto – para retocar o aspecto exterior.
E o avesso do que aparece? E por dentro? Pobre interior deixado ao abandono! Também por dentro temos gorduras em excesso e aspectos mal nutridos; também por dentro temos imperfeições, rugas, deficiências, pequenos e grandes defeitos; também por dentro são necessários permanentes retoques. Retoques interiores para nos tornarmos cada vez mais bonitos e mais humanos. 













Ó Deus que conheces o interior de cada um de nós: ajuda-nos a preencher com vida autêntica os espaços ocos interiores; inspira-nos os instrumentos e os materiais necessários à reconstrução e aos retoques: a inteligência, o sentido estético, a doçura, a sensibilidade, o pensamento generoso, o sentido crítico, a humildade e o desejo profundo de ser uma pessoa bela e boa, pacífica, humilde, generosa e grata pela vida.
rr
oiapontoponto

domingo, 10 de junho de 2012

Peregrinação das Crianças a Fátima - oia(pontoponto) esteve lá

 QUE É QUE VOSSEMECÊ ME QUER?

As crianças foram flores deslumbrantes no Santuário de Fátima
Peregrinação suportada em quatro grandes pilares
CONFIANÇA
 DISPONIBILIDADE
 COMPROMISSO
 FIDELIDADE
 Muitas crianças acompanhadas pelos familiares
 Capelinha - centro de todas as atenções e orações
 A árvore dos compromissos
 O "arco-íris" coloriu as escadarias
 Criançada por todo o lado
 No momento da comunhão
Bispo de Coimbra, D. Virgilio Antunes presidiu às cerimónias
O bom filho à casa torna
 A "surpresa" estava guardada numa bolota, fruto da azinheira
 A alegria tomou conta dos corações dos "meus amiguitos e minhas amiguitas"
 À tarde, a magia tomou conta da Igreja da Santíssima Trindade
Que é que vossemecê me quer? 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Deveria ser crime explorar os sofrimentos dos outros















Estive alguns dias com gripe. Fiquei de cama. 
Tive a oportunidade de assistir a algumas consultas feitas por uma cartomante num canal da nossa televisão. 
Fico profundamente triste e preocupada. 
Como é possível pensarmos que uma certa forma de colocar umas cartas numa mesa mostram como vai ser o nosso futuro, que decisão devemos tomar, se o filho está no curso certo; se o marido continua apaixonado, se devo fazer a operação, se mudo de negócio, ou qual a solução para os grandes dilemas da vida.














Como é possível que a senhora cartomante, com tanta sabedoria, ainda não tenha conseguido um emprego melhor do que explorar as fragilidades e os sofrimentos desesperados de tanta gente.
Como é possível não perceber que estes programas são profundamente nefastos, deseducativos, desresponsabilizantes das pessoas, estimulando a resignação e o fatalismo: porque está escrito, as cartas dizem.
Como é possível, no século XXI, acreditarmos tão pouco em nós próprios e termos tão pouco sentido crítico. 
Deveria ser crime explorar com tal leviandade o sofrimento dos outros, ainda por cima dos mais frágeis e fragilizados. 
Se se tratasse de um programa de entretenimento, ainda vá. Dava para rir um pouco. 
O problema é que tudo se passa com uma seriedade que faz estremecer.
É no mínimo estranho: afastamo-nos de Deus que nos quer tão bem e entregamos a nossa intimidade nas mãos de não sabemos quem. Fica este desabafo a marcar este dia.

Fonte: RR-IV 















ACREDITAR NAS CARTAS 
OU 
ACREDITAR EM DEUS...
... a escolha é nossa.
Saibamos escolher!
oiapontoponto

domingo, 6 de maio de 2012

Feliz Dia da Mãe

Às "MÃES"
- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;


Mães - porto seguro de abrigo

- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
Mães - Fontes de vida

- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;

Mães - fortes como rochas

- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;

- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
Mães - farol na vida de seus filhos

- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...
Mães - sempre leais

e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...

A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura!

E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite!

E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!





MÃE

Mãe 
És sempre a última pessoa a quem falo
em cada noite, antes de adormecer.
Às vezes a conversa já não sai muito articulada:
o sono e o cansaço embrulham as palavras
e o coração, estando contigo,
nem sempre tem, por inteiro, a prontidão do afecto.
Sinto-me bem a despedir-me, contigo, de cada dia.
Por isso me sai sempre, quando encosto a cabeça,
o teu nome,
Maria, minha Mãe.
Sei que o Senhor é contigo
Que és bendita entre todas as mulheres.
E peço-te: roga por nós, pecadores,
agora, e na hora da nossa morte.
Amén.

Pe. António Rego
oiapontoponto

terça-feira, 1 de maio de 2012

João Paulo II - Legado cheio de responsabilidade

 Papa que fez da dor e do sofrimento forma de regeneração contínua
Foi um Papa peregrino que usando a sua afabilidade e a forçada sua palavra, facilmente perceptível, chegou ao coração dos mais petrificados
Observador, foi o Papa da compreensão
Foi o Papa de Fátima
Tinha sentido de humor e foi o Papa que nos abriu os olhos para o futuro
 Deu-nos o exemplo da força do perdão
Lutando pela paz e pela união, deixou-nos um legado cheio de responsabilidade.
Será que estamos à altura do que nos transmitiu?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

26 de Abril - No dia seguinte, ponho os pés em terra e olho o céu, procurando alcançar o limite dos meus limites



26 de Abril -  No dia seguinte, ponho os pés em terra e olho o céu, procurando alcançar o limite dos meus limites

Hoje é o dia seguinte. O dia seguinte à festa da comemoração do 25 de Abril de 1974.
Hoje já é o dia seguinte.
Dia de pensar o que foi.
Dia de procurar as marcas que ficam na memória e na identidade de um povo.
Dia de mudar a água das flores e de procurar uma e outra vez o seu perfume.
Dia de apreciar o legado que as gerações que nos precederam nos entregaram como um bem precioso.
Dia de, individualmente, procurar definir ou descrever o conceito de liberdade.
O que é a liberdade? O que significa ser livre? Onde me situo eu em termos de liberdade?
Em que sou livre? Como sou eu livre? O que me prende e o que me escraviza? Como lido eu com as liberdades dos outros?
Estas são algumas questões que coloco a mim mesma, hoje, dia 26 de Abril – neste dia seguinte. Ponho os pés em terra e olho o céu, procurando alcançar o limite dos meus limites. Sinto, confusamente, que os horizontes nem encurtam nem desaparecem; descortino horizontes de liberdade que me desafiam à aventura de jogar a minha liberdade no mundo e através do mundo descobrir que o meu ser é tão livre que até é capaz de Deus.
Sou tanto mais livre quanto me torno indomável pelas escravidões, laços e prisões da vida social, profissional, familiar, pessoal e íntima. Sou tanto mais livre quanto, diante de Deus, consigo perceber a que plenitude de vida posso aceder. Sou tanto mais livre quanto decido viver como criatura responsável pelo mundo, responsável por todas as criaturas e responsável por mim própria.

fonte:rrIV
oiapontoponto