Estive alguns dias com gripe. Fiquei de cama.
Tive a oportunidade de assistir a algumas consultas feitas por uma cartomante num canal da nossa televisão.
Fico profundamente triste e preocupada.
Como é possível pensarmos que uma certa forma de colocar umas cartas numa mesa mostram como vai ser o nosso futuro, que decisão devemos tomar, se o filho está no curso certo; se o marido continua apaixonado, se devo fazer a operação, se mudo de negócio, ou qual a solução para os grandes dilemas da vida.
Tive a oportunidade de assistir a algumas consultas feitas por uma cartomante num canal da nossa televisão.
Fico profundamente triste e preocupada.
Como é possível pensarmos que uma certa forma de colocar umas cartas numa mesa mostram como vai ser o nosso futuro, que decisão devemos tomar, se o filho está no curso certo; se o marido continua apaixonado, se devo fazer a operação, se mudo de negócio, ou qual a solução para os grandes dilemas da vida.
Como é possível que a senhora cartomante, com
tanta sabedoria, ainda não tenha conseguido um emprego melhor do que explorar
as fragilidades e os sofrimentos desesperados de tanta gente.
Como é possível não perceber que estes
programas são profundamente nefastos, deseducativos, desresponsabilizantes das
pessoas, estimulando a resignação e o fatalismo: porque está escrito, as cartas
dizem.
Como é possível, no século XXI, acreditarmos
tão pouco em nós próprios e termos tão pouco sentido crítico.
Deveria ser crime explorar com tal leviandade o sofrimento dos outros, ainda por cima dos mais frágeis e fragilizados. Se se tratasse de um programa de entretenimento, ainda vá. Dava para rir um pouco.
O problema é que tudo se passa com uma seriedade que faz estremecer.
É no mínimo estranho: afastamo-nos de Deus que nos quer tão bem e entregamos a nossa intimidade nas mãos de não sabemos quem. Fica este desabafo a marcar este dia.
Fonte: RR-IV
ACREDITAR NAS CARTAS
OU
ACREDITAR EM DEUS...
... a escolha é nossa.
Saibamos escolher!
oiapontoponto
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