É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

oiãponto. percorrendo o trilho da Quaresma

Pedra do Dia 3 da quaresma - Pai, Filho e Espírito Santo - A Trindade numa só pessoa encerra o mistério

Pedra do dia 4 da Quaresma - O mestre é Cristo, enviado pelo Pai

Pedra do dia 5 da Quaresma - Domingo - dia da família. Cada vez mais a precisar de valorização. A família como unidade nuclear da formação do homem

Pedra do Dia 6 da Quaresma - Pontualidade, especialmente no cumprimento de objectivos mensuráveis, quantificáveis e bem definidos

Pedra do dia 7 da Quaresma - Deus concedeu-nos as ferramentas que nos levam à felicidade. É só descobrí-las e utilizá-las.

Pedra do Dia 8 da Quaresma - União Paroquial - uma pedra cheia de arestas para lapidar

Pedra do dia 9 da Quaresma - A oração leva-nos até Ele.

Pedra do dia 10 da Quaresma - Partilha - A caridade como maior de todas as virtudes.

Parabéns Padre Mário

E o Padre Mário faz anos hoje!
Neste dia de aniversário, Oiãponto. deseja ao nosso pároco um mar imenso de parabéns.
Parabéns por ser quem é.
Parabéns por ser a locomotiva de um novo movimento paroquial.
Parabéns pelo empenho, pela persistência, pela criatividade, pela motivação, parabéns por tudo o que já fizeste pela nossa paróquia.
Deus te abençoe e te continue a dar mãos para a obra da Igreja, neste calcorrear diário dos atalhos que a vida nos reserva.

Dia 2 - Difícil


DIFÍCIL - Fazer um percurso diário, sem desfalecer ou desanimar.
Mesmo sabendo disso, vamos em frente.
É difícil limar arestas.
É difícil ajudar, saber estar, saber ouvir, ir ao encontro de alguém que precisa, é difícil.
Vai exigir muito esforço e persistência.
Vai ser um trabalho árduo.
Todavia, é pela superação das dificuldades que construímos solidamente o futuro.
EU ACREDITO N'ELE:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dia 1 - Cinzas


Foi na igreja matriz que se deu início à Quaresma com a imposição das cinzas.

«Quarta-feira de Cinzas, marcou o início da Quaresma, os 40 dias dedicados à purificação e boas obras que nos preparam para bem considerar a Paixão e Morte Cristo, na Semana Santa.
Qual a origem do costume de se colocar cinza sobre a cabeça do fiel nesse dia? A Igreja primitiva assim marcava, no primeiro dia da Quaresma, os cristãos obrigados a fazer penitência pública, em razão de alguma falta grave, para distingui-los dos demais. Por determinação do Papa Urbano VI, no Concílio de Benevento, realizado em 1091, estendeu-se à universalidade dos fiéis esse costume, uma vez que todos temos motivos para a contrição.
Com efeito, já no Antigo Testamento, a cinza imposta na cabeça foi um sinal de arrependimento e expiação. Jó, entristecido por ter advogado a causa da sua inocência com termos pouco comedidos, exclama: “Repreendo-me a mim mesmo, e faço penitência no pó e na cinza”. Para restaurar o pecado cometido por Achan na tomada de Jericó, Josué e os anciãos de Israel cobrem-se de cinza.
E o próprio Jesus utiliza este símbolo quando diz que os habitantes de Tiro e de Sidônia teriam se arrependido sob o cilício e a cinza se tivessem visto os milagres obrados por Ele na Judéia.
Para se obter a matéria a ser usada no início da Quaresma, são queimados os ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior.
A cinza é também símbolo do nada das coisas humanas: “Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar”, nos diz a Igreja neste dia, incitando-nos à humildade.»

Foi o que conseguimos apurar e que as cinzas nos ajudem rumo à Páscoa de Cristo.

A caminhada continua

Quaresma - 2010

E a caminhada faz-se de dia a dia.
O nosso pároco convidou a que cada um participe na construção do calvário.
Mais que um sinal ou um ritual, as pedras deverão encerrar a concretização de objectivos diários bem consistentes e geradores de corrente saudável na nossa freguesia. Cada um à sua maneira que participe.
Foi sobre a "pedra" que Jesus edificou a sua Igreja. Somos as pedras vivas de Cristo.
Agora, hoje, é a nossa vez. Não vamos desperdiçar esta oportunidade de sermos mais Igreja.
Publicamos as pedras diárias que nos vão ajudar nesta caminhada.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As Trindades (2)


Como as pedras, que amontoadas, podem parar o curso normal da água do rio, assim eram as Trindades. Às Trindades tudo parava. Silêncio se fazia. Interioridade era feita, e o Povo rezava. Era assim e pode ser assim, caso queiramos.
Perguntavam os aldeões com receio de se terem esquecido: Já tocaram as Trindades?
"Quem não se lembra delas a emanarem harmónicas, pungentes e ataráxicas dos bronzes gigantes pendurados nas janelas da torre sineira da igreja. Um maior, com o som mais grave e sério, que dobrava e rodopiava sobre um eixo que o atravessava a meio e o outro mais pequeno e mais reguila, com um som mais agudo e acutilante., encastoado nos umbrais voltados a Sul. Todos os dias, de manhã ao abrir-se a igreja e à noite ao fechá-la, três fortes badaladas no sino grande, espaçadas por intervalos de tal maneira longos e adequadamente suficientes para quem estivesse nos campos, nas casas, nas ruas, por aqui e por além, dispusesse do tempo necessário para rezar o “Anjo do Senhor” acompanhado duma “Ave-Maria”. Ao primeiro toque os homens tiravam o boné e paravam o trabalho, as mulheres suspendiam os afazeres domésticos, apertavam as mãos e oravam, as velhinhas sentadas às janelas, à espera que o Sol desaparecesse no ocaso para renascer na manhã seguinte, apertavam as contas do rosário com mais fervor. As três badaladas terminavam com duas finais, menos espaçadas a fim de rezar apenas o “Glória ao Pai.”
Aos domingos e dias santos, e na véspera destes dias à noite, porém, o toque alterava-se substancialmente. Eram as Trindades Dobradas. O sino mais pequeno juntava o seu som ao do grande e os dois batiam as badaladas simultâneas e em uníssono. Só que enquanto, nas Trindades habituais, também chamadas de Trindades Singelas, precisamente por serem tocadas por um só sino, se dava apenas três badaladas seguidas das duas finais, nas Trindades Dobradas ou Festivas, os dois sinos davam simultaneamente três badaladas seguidas, antes de cada um dos intervalos destinados à reza do Anjo e da Ave-Maria. Mas a grande diferença era no final. As duas badaladas destinadas ao Gloria final eram substituídas por um, dois ou três repiques, consoante a importância da festividade. Por exemplo, Natal, Páscoa, Espírito Santo, Senhora da Saúde e do padroeiro, tinham três repiques. As outras festas dois e os domingos geralmente um.
Eram assim as Trindades.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As Trindades (1)


Poucos se lembrarão das Trindades. Ritual simples, ao qual os mais antigos davam muita importância. Nem era preciso ter relógio. As Trindades determinavam muitos comportamentos na organização diária dos habitantes das nossas aldeias.
Do alto da torre da Igreja, de manhã, ao nascer do sol, ao meio-dia, ao pôr-do-sol e à hora de deitar era o horário do toque dos sinos, em muitas das aldeias de Portugal.
Hoje são poucas as terras onde ainda se lembra aos fiéis a hora certa de rezar.
Toque que não toque, quem quer rezar, reza. Quem não quer, não reza”.
Além do toque da manhã e do fim do dia, tocavam também ao meio-dia e algumas horas depois de escurecer. O toque da manhã, é o toque das Ave-Marias (destinado a recordar o anúncio do Anjo Gabriel à Virgem Santa Maria). O da tarde é o das Trindades (ou à Santíssima Trindade).
O toque da manhã marcava o início do dia e do trabalho no campo.
Ao meio-dia assinalava-se outro momento para rezar.
À tarde, ao pôr-do-sol, rezava-se após o dia de trabalho, antes de recolher a casa.
Noite dentro as orações lembravam os entes que partiram já deste mundo.
Para muitas crianças o toque das Trindades marcava, no Verão, o fim das brincadeiras na rua. Não era preciso a mãe e o pai irem chamar. Já se sabia que, mal tocava o sino nove vezes (três vezes três), em intervalos a meio de cada três badaladas, era o sinal de recolha.
Antigamente, há muitos anos atrás, a responsabilidade do toque andava à volta do povo, em muitas aldeias. Ou então havia mordomos, ou pessoas que o faziam voluntariamente, por devoção.
O que mais custava, era ir tocar à noite, às almas, principalmente no Inverno.
Recorda-se com saudade os tempos, em que as almas dos que partiram eram lembradas, todos os dias e, sobretudo, na Quaresma. Dizem que a oração das almas era muito bonita. Quando era na Quaresma iam a encomendar as almas em volta do povo e cantavam muito bem. De noite, as pessoas acordavam e sentiam aquelas vozes a cantar e “ficava muito bonito e era bem”, dizem.

Ser Pontual


Hoje foi dia de ser pontual.
E fomos verdadeiramente pontuais?
Ser pontual não se resume a uma questão de cumprimento de horário. Deve ser mais, uma questão de compromisso diário com as nossas obrigações. De nada servirá a pontualidade formal, se não conseguirmos cumprir com as restantes coisas.
Por exemplo:
Rezo pontualmente e assiduamente? Dou atenção à família em todos os momentos? Brinco, trabalho e divirto-me nas horas certas e nos locais certos? Uso vocabulário adequado a um bom cristão? Visto-me convenientemente? Estou atento aos que precisam de apoio e ajuda? Dou corpo à caridade? Uso de contenção nos gestos e nas atitudes? Participo nas actividades e iniciativas da paróquia ou sou mero espectador?
Facilmente se conclui que não é fácil ser pontual, mas, com a ajuda de Cristo, lá chegaremos, acredito.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A importância do "Ter"


É lugar comum ouvir dizer que é mais importante o "Ser" que o "Ter".
Quanto ao "Ser", um dia destes abordaremos essa questão.
Hoje vamos ao "TER".
Normalmente associamos o "Ter" a bens materiais, como se esses bens não tivessem importância. Mas será que o "Ter" não tem importância nos dias de hoje?
Parece-nos sinceramente que é importante "Ter".
Ter, acima de tudo, capacidade e sabedoria para ter.
Ter respeito por aqueles que nos rodeiam.
Ter inteligência para inventar milhentas formas de ser feliz e fazer felizes os outros.
Ter liberdade, para, com responsabilidade, deixar-mos a nossa marca em cada dia que passa
Ter capacidade de partilha de ideias e bens.
Ter saúde mental e física para podermos dizer, mesmo nos dias de doença: "Fiz Feliz Alguém".
Ter sentimentos para o acolhimento verdadeiro e fraterno.
Ter ouvidos para "ouvir" o chilreio dos pássaros em dia de Primavera, fala para "falar" a um idoso que precisa de nós, olfacto para cheirar o aroma da roseira do jardim, tacto para descobrir que a rosa também é feita de espinhos e, vista para descobrir no horizonte longínquo um porto de abrigo para a canôa que se fez ao mar da vida.
E muitos mais "Ter" poderíamos enunciar.

Ter, finalmente, esperança no amanhã que Ele preparou para cada um de nós.
E, no fim, iremos dizer: VALEU A PENA TER.

Acompanhando os nossos adolescentes

Fazemos também nosso o compromisso dos nossos adolescentes para a próxima semana.
Dia 22 - Segunda-feira - vamos ser pontuais. Assim mostramos respeito pelos outros e eles confiarão em nós.
Dia 23 - Terça-feira - vamos organizar o nosso dia, a nossa vida - Há coisas que precisam de arrumação.
Dia 24 - Quarta-feira - vamos aprender com a sabedoria dos mais velhos.
Dia 25 - Quinta-feira - vamos fazer refeição na mesa da palavra lendo Lucas C9, v35 e 36.
Dia 26 - Sexta-feira - vamos mudar o nosso mundo familiar e paroquial construindo justiça, na descoberta daqueles que precisam de ti.
Dia 27 - Sábado - início de fim de semana - Vamos agradecer a semana que passou.

Vamos eliminar cada pedra que vai aparecendo na nossa vida, ou, se não for possível, pelo menos vamos lapidá-la o melhor que soubermos e pudermos.
Como a água que, de mansinho, torna cada pedra do riacho mais redonda.

PEDRA


Não existe "pedra" no teu caminho que não possas aproveitar para o teu próprio crescimento...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

De Oiã


Riscos e rabiscos
O n.º 2 de Riscos & Rabiscos está em distribuição.
Publicação do grupo de jovens de Oiã, aborda assuntos da actualidade, tais como o sismo do Haiti, a participação de jovens no encontro Taizé e a crise humanitária no Darfur.
Dá-nos a conhecer que foi criado o blogue "Esmiuçando" cujo endereço é: http://jovensdeoia.wordpress.com/ que abordará temáticas, reflexões, assuntos, actividades e vivências Quaresmais.
"Tudo é possível a quem crê". "A construção e crescimento da nossa paróquia de Oiã, depende sobretudo de nós".

A paróquia está em movimento.
Na passada quarta-feira deu-se início ao período da quaresma, com a cerimónia da imposição das cinzas.
Quaresma é tempo de reflexão e de reconciliação. É Tempo de mudança interior.
É tempo de arrumar a "casa" interior de cada um.
Vamos contruir o nosso calvário no largo de S. Simão.
Que cada pedra que vier a ser colocada, seja sinónimo e resultado de renúncia e de um verdadeiro compromisso com Cristo.
Iremos acompanhar a caminhada quaresmal.

Ponto de Partida


Ponto de Partida
Oiã.ponto nasceu!
Nasceu, e, deixando-se ir nas ondas da brisa matinal, embalado pelo berço da esperança, espera contribuir para que o amanhã seja verdadeiramente melhor, com motivos de satisfação e felicidade.
Daí que a cor que prevalece neste blogue é o verde. Verde como prados cheios de vida.
É o Ponto de Partida, e, por incrível que pareça, sem praticamente darmos por isso, já partimos.
Partimos acreditando que é possível contribuir para uma freguesia e paróquia melhores.
Freguesia e paróquia que se fundem num só ponto.
Freguesia e paróquia com valores.
Ponto comum para nós: a Igreja matriz. Ponto de partida para a vida. Ponto de vida e de esperança.
Não importa quem somos, como somos, onde estamos e quando vamos.
O importante é ser. O importante é estar. O importante é ir.
Ir onde o dever te chama.

Oiãpontoponto


Oiã.ponto
Oiãpontoponto
Ponto de partida, ponto de chegada, ponto
Ponto alto, ponto baixo, ponto
Ponto e vírgula, ponto de exclamação, ponto de interrogação, ponto
Ponto, ponto, ponto, reticências, ponto
Dois pontos, ponto
Oiãpontoponto não é mais do que um ponto como outros pontos da freguesia e paróquia de Oiã, que, todos juntos, dão um ponto ainda maior, ponto. Somos de Oiã!
Tão somente mais um ponto
Assinado: Oiã.ponto