É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

A minha Lista de blogues

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Aos poucos percebemos que já estamos livres!

 








PERDOAR, DESCULPAR, SEM ESQUECER, É POSSÍVEL!

Muitas vezes ouvimos a pergunta: «Como é possível perdoar se não consigo esquecer?» Sabemos que esta é uma dificuldade real: Há situações existenciais e psicológicas, em que o esquecimento é de todo impossível.

As feridas tocaram tal profundidade do nosso ser que, ainda que o desejemos muito, não conseguimos cancelar da nossa memória essas experiências dolorosíssimas.

Mas a pergunta que associa o perdão ao esquecimento precisa de ser desconstruída. O esquecimento não é condição para o perdão. Podemos perdoar mesmo aquilo que não pode ser esquecido. O que é o perdão, então? O perdão é um ato unilateral de amor. É acreditar que a lógica do amor é superior à lógica da violência. É dar ao outro não o que ele mereceria pelo que praticou, mas aquilo que está no coração de Deus. Perdoar é acreditar no valor da reconciliação por si mesma. E, depois, viver assim.

Aos poucos perceberemos que já estamos livres, já estamos desprendidos, já não estamos agarrados a uma coisa que aconteceu.

O nosso coração não tem de ser um inverno gelado e implacável. A vida é chamada a um degelo. Ela está prometida a uma realidade transformada, a um reflorescimento, a uma revitalização.

Os nosso olhos nasceram para avistar não a cinza dos escombros, mas novos céus e nova terra.

Fonte: JTM

Uma andorinha cantando à vida!

 

Passam horas, passam dias, passam anos!

Vamos embora é tarde, tão tarde; nem demos porque o tempo já passou.

Alguma coisa em nós se vai perdendo, alguma coisa em nós se encontrou.

Vamos contar que há amanhã, para tudo o que ainda não foi dito. Até ver, vamos lá viver.

Passam horas, passam dias, horas nossas que lá vão; uns passam, outros ficam, não vão.

Quem está, quem foi embora, num abrir e fechar da hora; quem faz connosco a vida, não demora.

 O que devemos ao tempo, vivendo, que resgatamos à morte no fim.

Uma andorinha cantando, cantando à vida; poisada no beiral da cantiga.

Que é este canto maior, que faz do tempo uma voz, tecendo os dias em nós!

Passam horas, passam dias, horas nossas que lá vão!

Uns passam, uns outros ficam!










Fonte: navegante