É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quem disse?

«Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível»
S. Francisco de Assis
«A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil»
Nicolau Copérnico

«Sabei escusar o supérfluo, e não vos faltará o necessário»
Marquês Maricá
Quem disse?
Não é muito importante saber quem disse. Importante será, porventura, ter sabedoria. Dir-se-á: Sabedoria precisa-se.
Sabedoria para "descobrir" verdadeiramente o sentido destas frases;
Sabedoria para "entender" ao quanto elas nos obrigam e comprometem;
Sabedoria para "destrinçar" entre o que é necessário e o que é supérfluo e prescindível;
Sabedoria para "saber" descobrir o que é possível;
Sabedoria para "compreender" que a vida também é feita de impossíveis.
Perguntamos a nós próprios se fazemos o que é necessário e damos connosco a pensar que deixamos muito por fazer.
Perguntamos a nós próprios se, pelo menos, fazemos o que é possível e damos connosco a constatar que podíamos e devíamos ter ido mais longe. E, só não fizemos o que é possível, porque as nossa opções recaíram livremente em coisa dispensáveis e inúteis.
Finalmente perguntamos a nós próprios se já conseguimos atingir o impossível e damos connosco a sentir a sensação, ou quase certeza, que estamos muito, muito, muito longe de atingir os nossos limites.
Ou melhor, concluímos que precisamos de muita sabedoria para continuar a calcorrear os carreiros e atalhos da vida, fazendo o que é necessário, o que é possível, para assim conseguirmos vir a fazer o que, a olho nu, poderá parecer ser impossível. A nossa consciência a isso obriga.
Assinado: oiaponto.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“Educando com Segurança”

“Polícias e Ladrões”
Sei bem que o discurso da segurança tem vindo cada vez mais a ter saída.
Em tempo de insegurança, todos vamos atrás de quem promete encontrar mecanismos para fazer do nosso bairro, da nossa terra ou da nossa cidade um sítio mais seguro.
Dizem até que é um discurso de direita. Devo dizer que, quanto a isto, não me pronuncio, porque ainda não percebi o que é isso de esquerda e de direita, já que tenho encontrado homens e mulheres bons com ideais parecidos com os meus, de direita e de esquerda, sendo que eu não sei de que lado estou.
Em todo o caso, começa a ser inquietante para mim que os telejornais abram com notícias de polícias e GNR’s baleados por supostos bandidos, alguns conhecidos, sinalizados e até presos, entretanto libertados.
Num tempo em que tanto se fala de combate ao terrorismo, admito a minha estupefacção perante esta nova forma de atentar contra a ordem.
Admito que, há uma dúzia de anos, não imaginaria a possibilidade de ter que ver abrir um telejornal com notícias de uma autoridade ser baleada por aqueles que supostamente deveria proteger.
É lastimavelmente claro para mim que estamos a colher o fruto de uma educação libertina há muito vigente, social e estruturalmente implantada, segundo a qual parece que a autoridade tem que pedir desculpa por exercer a sua função.
Dito em português de Portugal, quer isto dizer que os pais quase se arrependem de exercer a sua função de pais, estruturando e corrigindo os seus filhos, porque logo vem a sociedade e um psicólogo qualquer dizer-lhes que, coitadinhos, os filhos vão ficar traumatizados.
Na escola, Deus livre o professor de ter uma atitude mais severa perante qualquer aluno que logo vem o paizinho em defesa do filhinho dizer que processa e eventualmente expulsa da sua função aquele que mais não fez que cumprir o seu papel de educador.
Ora quem assim é educado mais não pode que senão achar que é herói. E assim sendo, sente-se no direito de impor a sua regra e a sua vontade, seja onde e a quem quer que seja.
Passámos da repressão à libertinagem. Diz o povo, “do oito ao oitenta”. De um regime de repressão e ditadura para um outro em que a autoridade não existe e quando existe não é respeitada. De uma vez por todas há que por fim a este estado de coisas.
Proponho que se comece por casa. Que as crianças percebam que têm pais e “pais com orelhas”, isto é, capazes de dizer não, quando é não, e sim, quando é sim, sem nunca se arriscarem ao talvez. Que os professores sejam legitimamente dignificados na sua autoridade e que tenham também eles a possibilidade de estruturar educacionalmente os seus alunos, sem que a escola se mantenha apenas como estrutura de transmissão de saberes.
Que a polícia tenha a capacidade de exercer a sua autoridade com a solidariedade activa e efectiva não só dos políticos, mas de toda a sociedade, sendo que se tem que criar em Portugal a mentalidade de que o polícia é, antes de mais, um amigo e um protector ao contrário do que o nosso poder político faz passar e, com atitudes, nos mostra.
Há dinheiro e consequentemente meios para comprar carros topo de gama, computadores portáteis, radares e máquinas para perseguir os cidadãos e deles conseguir receita fácil.
Pelos vistos, porém, esse dinheiro não chega para que os polícias tenham armas adequadas, fardamento capaz e homens e mulheres na rua, fazendo prevenção, para que todos possamos andar mais tranquilos nas ruas do nosso bairro, da nossa aldeia ou da nossa cidade.
Autor: João Paulo

sábado, 23 de outubro de 2010

Será que Não tenho Tempo?

Não Tenho Tempo
Sabes, meu filho, até hoje não tive tempo para brincar contigo.
Arranjei tempo para tudo, menos para te ver crescer.
Nunca joguei contigo dominó, damas, xadrez, ou batalha naval.
Eu percebo que tu me procuras, mas sabes meu filho, eu sou muito importante e não tenho tempo.
Sou importante para números, convites sociais e toda uma série de compromissos inadiáveis. Como largar tudo isto, para ir brincar contigo? Não, não, tenho tempo.
Um dia trouxeste o teu caderno escolar para eu ver e ficaste ao meu lado. Lembras-te? Não te dei atenção e continuei a ler o jornal. Porque afinal, os problemas internacionais são mais sérios do que os da minha casa.
Nunca vi os teus livros não conheço a tua professora.
Nem me lembro qual foi a tua primeira palavra. Mas, tu sabes, eu não tenho tempo.
De que adianta saber as mínimas coisas a teu respeito, se eu tenho outras coisas a saber?
É incrível: como tu cresceste ! Estás tão alto ! Nem tinha reparado nisso.
Aliás, eu quase que não reparo em nada.
E, na vida agitada, quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora, porque aqui fico calado diante da televisão.
Porquê? porque a televisão é importante e informa-me muito.
Sabes, meu filho, a última vez que tive tempo para ti, foi numa noite de amor com a tua mãe.
Eu sei que tu te queixas. Eu sei que tu sentes a falta de uma palavra, duma pergunta amiga, duma brincadeira, dum chuto na tua bola. Mas eu não tenho tempo.
Eu sei que sentes a falta de um abraço e de um sorriso, de um passeio a pé, de ir até ao quiosque, ao fundo da rua, comprar um jornal, uma revista. Mas sabes há quanto tempo eu não ando a pé na rua ? Não tenho tempo.
Mas tu entendes, eu sou um homem importante. Tenho de dar atenção a muita gente, eu dependo delas.
Meu filho, tu não entendes nada de comércio. Na realidade eu sou um homem sem tempo. Eu sei que tu ficas triste porque as poucas vezes que falamos, é um monólogo: Só eu é que falo.
Eu quero silêncio. Quero sossego e tu tens a péssima mania de querer brincar com a gente. Tens a mania de saltar para os braços dos outros.
Filho, eu não tenho tempo para te abraçar. Não tenho tempo para conversas e brincadeiras de crianças.
Filho, o que é que tu percebes de computadores, comunicação, cibernética, racionalismo ? Tu sabes quem é Descart ou Kant? Como é que eu vou parar para falar contigo ?
Sabes, filho. Não tenho tempo.
Mas o pior de tudo, o pior de tudo é que se tu morresses agora, já neste instante, eu ficava com um peso na consciência. Porque, até hoje, até hoje não arranjei tempo para brincar contigo.
E, na outra vida, Deus não terá tempo de me deixar pelo menos, ver-te.
(autor não identificado)

Ainda a margem do rio

Assim como a margem dá sentido ao rio vírgula as regras vírgula as opções e limitações naturais no relacionamento entre nós vírgula dão sentido à vida ponto O que seria de nós sem regras ponto de interrogação
As regras são as margens ponto
A vida é o rio que corre para o mar ponto
Que sejamos capazes de transformar o leito do nosso "rio" num mar de esperança e persistência ponto
Já imaginámos o que seria do nosso dia sem margens ponto de interrogação
O que parece básico no quotidiano diário de todos nós vírgula tornar-se-ía em dilema ponto
Horas para Dormir e Levantar vírgula Sentir e Chorar vírgula Sorrir e Sonhar ponto
Horas para Cantar e Dormitar vírgula Refectir e Emergir vírgula Trabalhar vírgula Amar e Dar ponto
Horas para Ser vírgula Saber e Ter ponto
Como articularíamos estas obrigações e sensações sem estarmos balizados por margens ponto de interrogação
Nós precisamos de regras a bem da vida ponto de exclamação
É a nossa opinião ponto

Nota: Por nós vírgula podes colocar as vírgulas e os pontos onde melhor derem sentido à tua vida ponto
oiapontoponto

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

«A margem dá sentido ao rio»

«A margem dá sentido ao rio»
Já não sei quem disse esta bela frase.
É verdade que sem a margem, o rio torna-se pântano e dali não sai mais.
Precisamos de sentido como de pão para a boca. Sentido no duplo aspecto de direcção e significado.
Toda a arte está em entender e dar a entender que a margem é aliada do rio, a amiga, a fiel companheira; que o rio não sofre com a margem, mas nela se apoia e graças a ela readquire forças.

domingo, 3 de outubro de 2010

Portugal - País de sábios

A sabedoria faz parte do "ser" português.
Vejamos:
Facilmente se encontra "gente" a criticar tudo e todos.
Cada um opina com a maior convicção do mundo sobre a política e políticos, sobre o traçado das estradas, caminhos e matagais, sobre médicos e hospitais, justiça e tribunais e outras coisas que tais.
Sobre como, quando e de que maneira os outros devem desempenhar a sua função, é um ver se te avias. Sabemos a potes!
Quanto ao que nos compete fazer, somos uns infalíveis e, não admitimos sequer um pequeno reparo que seja!
Os outros é que estão mal. Nós estamos sempre bem.
Friamente sabemos que não é assim.
Damos connosco a dizer mal do dentista e do trapezista, mas, dessas áreas, não sabemos nada!
Damos connosco a censurar o juiz e o polícia, mas, de leis, sabemos quase pouco mais que nada!
Damos connosco a gritar desmesuradamente sobre o golo que o Ronaldo falhou, do frango que o guarda-redes deu ou do penalty que o árbitro marcou, mas, às tantas, calções nunca vestimos e relva nunca pisámos, luvas nunca "calçámos" ou, nem fôlego para o apito temos, devido aos cigarritos que devoramos.
Até sabemos criticar e dizer que aqueles que vão à missa ou professam outra religião, são sempre piores de que nós. O que se ouve às vezes dizer da forma como fazem as suas orações os nossos compatriotas e não compatriotas muçulmanos ?!
Damos fortes palpites e opiniões sobre "a má educação dos filhos dos outros", mas, da educação dos nossos, só Deus sabe!
É obra!
Saber assim de tudo e de todos não é para todos. Só para um bom português!
Presunção e água benta cada um toma a que quer!
E tudo a bem da nação!

Mas, nem tudo é um mar de rosas para o comum do portugês!
Por tudo e por nada lamentamo-nos: "não tenho tempo para nada"
Falta-nos tempo;
Tempo para nos olharmos ao espelho.
Tempo para parar.
Tempo para analisar.
Tempo para pensar.
Tempo para educar.
Tempo para escutar.
Tempo para estudar.
Tempo para aperfeiçoar.
Tempo para perdoar.
Tempo para rezar.
Tempo para outros tempos terminados em "ar" como por exemplo AMAR!
E, no final, ainda nos lamentamos com o ar mais singelo e conformado do mundo:
«tudo isso é importante, mas.................. não tenho tempo
.final
oiaponto.

Quando damos por ela... o tempo já se foi!

É o ocaso da vida!

sábado, 2 de outubro de 2010

". de Partida" foi a semana passada

". de Partida" - Dia 25 de Setembro de 2010
ou de "repartida".
Ou, esclarecendo melhor o nosso pensamento, foi um partir de novo!
Dia em cheio e "cheio" de significado!
Com o sabor agradável a "coisa" boa, resultado de um bom funcionamento das glândulas salivares da união paroquial, da partilha e da alegria, o "nosso" padroeiro, S. Simão", foi o anfitrião de uma partida que se espera frutuosa e enriquecedora para todos.
Normalmente todas as partidas estão associadas à esperança. É comum ouvir dizer: "Espero que tudo corra bem".
Coincidência, ou talvez não, a bandeira do compromisso foi tatuada com as impressões "digitais e manuais" pintadas de cor verde.
O futuro depende de todos!

Abrindo os braços para a união sob a batuta do maestro "ferreira"
Olha lenta e atentamente

com olhos de ver

E...

Reza a beleza de Deus


Paróquia de Oiã.
Quem te viu e quem te vê!

Crescendo a olhos vistos!
Até parece que não havia auto-estima
O caminho faz-se caminhando
A esperança vai subindo...
E, lá bem do alto, esta "personagem", a esperança, questiona-te:
Se não acreditares em ti quem é que vai acreditar?
Mostra-nos do que és capaz!