É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!
Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

"dar um pouco mais"

Vem - Aparece - Dá-te, e, juntos, faremos os caminhos da vida mais agradáveis

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domingo, 11 de abril de 2010

#Escuta#Momentos do Bairrada Campo















Escuta agrupamento 1143 de Oiã. Nós estivemos lá!
Ouve.
Sabe escutar.
É uma enorme sabedoria saber escutar.
Mais que ouvir, escutar encerra uma arte.
A ARTE DE ESCUTAR.
Estivemos perto do "Bairrada Campo".

terça-feira, 6 de abril de 2010

Silveira - capela com novo sino e novo relógio


É já no próximo dia 18 deste mês que serão benzidos e inaugurados o novo sino e o novo relógio da nossa capela da Silveira.
Sao mais valias que serão colocadas ao serviço da povoação do lugar.
As notícias que chegaram até nós são escassas, mas, mesmo assim, "oiaponto.blogspot.com" não quer deixar de aqui fazer o registo.
De certeza será um dia de festa e regozijo para todos.

"Igreja", peregrina todos os dias


Somos um povo que caminha
E juntos caminhando
Podemos alcançar
Outra cidade onde há justiça
Sem penas nem tristezas
Cidade onde há paz


Estamos no caminho.
Caminho feito de dificuldades.
Pedras da vida que precisam de ser transformadas em suportes seguros de toda uma vivência cristã.
Coragem não nos vai faltar para as ultrapassar e transformar.
Somos uma igreja peregrina, tal como sempre.
Já Moisés conduziu o povo de Deus até à terra prometida.
Hoje, somos nós que temos o dever de, juntos, irmos até Ele sem vacilar.
Nos dias de hoje, em que os predadores estão sedentos de sangue e cheios de acidez, tudo serve para atacar os valores de Cristo e os seus representantes, nem que à analogia tenham de recorrer.
Somos por natureza pecadores. Reconhecemos o erro.
E se uma ínfima percentagem de alguns de nós erraram, no que à pedofilia diz respeito, isso não dá o direito à generalização que os pseudo defensores de conveniência tem propalado nos últimos tempos.
São exactamente os mesmos(!?) que defendem o "direito?" à morte através do aborto e da eutanásia. Nós defendemos e valorizamos a vida. Outros defendem a morte a coberto de direitos que, para nós, são muito difíceis de descortinar no mais longínquo horizonte da consciência.
Defendem relações promíscuas e duvidosas, tudo a coberto da liberdade, ou, melhor, da "libertinagem".
São exactamente os mesmos(!?) que se prostituem, a coberto do direito de sigilio, no que às fontes de informação diz respeito, para atingirem os seus objectivos.
Influenciam decisões através dos fazedores de opinião, derrubam(!?) políticos e, acham-se no direito de se auto-titularem ser o quarto, quinto ou sexto poder, sem que previamente tenham passado pelo crivo do veredicto popular.
E, às vezes, até nos querem fazer acreditar que o que é legal está bem.
Por nós, não! Há valores éticos de conduta que não estão, nem nunca estarão dependentes do que é legal ou não.
Já os nossos antigos diziam: "Só se atiram pedras a árvore com fruto".
E a nossa Igreja, quer se queira ou não e, pese os erros cometidos ao longo da sua história, na sua generalidade, tem sido fonte de valores éticos sustentadores e orientadores da sociedade.
Sabemos pedir desculpa, perdão e assumir o erro cometido, submetendo-nos ao "castigo" merecido da justiça.
Jesus acolheu os pecadores e os simples.
Nós não somos nem nunca seremos perfeitos.
Estamos no caminho e nele continuaremos.
Da mesma forma que "não é por morrer uma andorinha que acaba a primavera", também não é por alguns de nós terem pecado e deverem ser castigados,que se deve generalizar em relação a todos nós que fazemos parte desta Igreja peregrina.
Estes ataques, não são uma fatalidade, são, antes, uma oportunidade que não vamos desperdiçar para crescermos na fé, na esperança e na caridade.

Perrães: "Circular" é viver!

Duas fotos antes da rotunda



Quatro fotos com a rotunda





Ficará para a história. Foi na semana-santa da Páscoa do ano de 2010 que se começou a circular na rotunda de Perrães.
Os lancis foram colocados entre o dia 29 e o dia 31 de Março. Nestes dias se começou a circular.
E assim terminou um cruzamento que foi fatídico para alguns e motivo de notícia de primeira página para outros.
A nossa terra também gosta de ser notícia de primeira página por bons motivos.
Para nós, "circular é viver" e, é uma boa notícia!

Recuperação da tradição do "reza"

"O REZA"
Chegados ao dia de Páscoa e as correrias aconteciam.
Era um ver se avias para surpreender o ou os apostadores do "reza" para lhes ganhar.
No início da quaresma era fatal. Há que fazer os respectivos contratos.
Acordava-se qual a penalização para quem perdesse, a qual, normalmente passava por quantidades de amendoas, rebuçados ou chocolates.
E o cerimonial era sempre o mesmo. Com os dedos mindinhos da mão direita enganchados faziam-se as apostas, dizendo em simultâneo: "enganchar, enganchar, dia de Páscoa dar um folar - reza".
E, dia a dia lá se mandava rezar o parceiro.
Também havia regras próprias que podiam ser acordadas, entre as quais, a impossibilidade de se dizer reza ao parceiro se ele estivesse "debaixo de telha".
Artimanhas eram feitas para impedir que o "reza" valesse. Bocados de telhos de tijolo em cima da cabeça eram colocados, e quando o parceiro lá dizia "reza", tinha que se argumentar: "Não valeu porque estou debaixo de telha"; e lá se mostrava o "telho que andava escondido".
Mas, o melhor, estava guardado para a noite da vigilia pascal.
Logo a seguir à meia-noite, uns escondiam-se, outros recolhiam-se em casa para não serem surpreendidos e outros, os mais arrojados, saltavam os muros dos quintais para, entrando pela traseiras da casa dos vizinhos, lhes atirarem com o "fatal" "reza"!
"Eu disse primeiro!"; "Não. Quem disse primeiro fui eu!"
E, quando o encontro não era possível à noite, o mesmo estava mais que marcado para todo o dia de Páscoa. Até parecia que se andava a jogar às escondidas.
Com enganos e desenganos lá se conseguia dizer o "reza" a toda a gente.
De uns se perdia; a outros se ganhava, e, nos dias seguintes, era feita a respectiva contabilidade, para se saber quem é que tinha ganho mais amêndoas, rebuçados ou chocolates. Dizia-se que os chocolates só estavam ao alcance dos "ricos".
Feitas as contas finais, logo se marcavam os ajuste de contas para o ano seguinte, dizendo: "Para o ano vais ver!!!"
E, no ano seguinte, lá se voltavam a repetir as apostas.