É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

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Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

"Basicadas"

O restaurante poderia estar cheio de pessoas, mas não seria sinónimo que não houvesse gente a passar fome.
As estações de serviço poderiam estar cheias de carros, mas não seria sinónimo que todos os carros tivessem o depósito atestado.
O café poderia estar cheio pessoas, mas não seria sinónimo que todos gostem de cerveja ou qualquer outro "néctar".
A fonte do Luso está cheia de gente para encher garrafões de água, mas não é sinónimo que todos tenham necessidade de hidratação.
As empresas podem ter trabalhadores, mas não é sinónimo que não haja desemprego.
Os trabalhadores auferem um vencimento mensal, mas não é sinónimo que todos tenham sustento para as suas famílias.
As estradas estão cheias de viaturas, mas não é sinónimo que todos possuam carros.
A cadeia está cheia de presos, mas não é sinónimo que todos os delinquentes estejam presos.
Os aeroportos estão cheios de pessoas, mas não é sinónimo que todos tenham possibilidade de "andar" de avião.
As creches estão (deviam) cheias de crianças para crescerem harmoniosamente, mas não é sinónimo que não haja crianças sem possibilidade económicas para frequentarem as mesmas creches.
Os lares estão superlotados de idosos, mas não é sinónimo que todos tenham o acompanhamento mínimo para um envelhecimento feliz.
As praias, rios e piscinas podem estar cheios de pessoas, mas não é sinónimo que todos saibam nadar.
Há muita gente a andar de bicicleta  mas isso não é sinónimo que todos sejam ciclistas.
Há muita gente a fazer caminhadas, mas não é sinónimo que todos sejam atletas.
O hospital está cheio de doentes para se curarem, mas não é sinónimo que todos os doentes estejam no hospital.
A igreja pode estar cheia de pecadores, mas não é sinónimo que não os haja cá fora.
E, muitas mais coisas estão cheias de coisas ou pessoas.
Tudo isto vem a propósito de, amiudadas vezes, se ouvir dizer que os que vão à igreja são piores que os outros.
Às tantas, até são; unicamente na medida em que já reconheceram que só vai à igreja quem precisa, tem fé e acredita indubitavelmente Nele.
E, este acreditar, e, esta fé, tem afetos  e, só existe porque vive desses mesmos afetos e são esses mesmos afetos que nos unem e devem ser fator de contágio para os demais.
Remando com afecto...
... um bom fim de semana!

oiapontoponto

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