É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Presidente da Cáritas esteve entre nós (Parte II)

Um Sorriso - Um Pastor - Uma Pessoa
Especial atenção às pessoas

Cá fora o frio fez-se sentir. Ondas de graus quase negativos, não arrefeceram o calor das palavras que, no interior da Igreja Matriz, crepitaram no coração dos presentes.
Continuando a sua dissertação sobre a CARIDADE, Eugénio Fonseca, deixou-nos muito do que sabe e que de seguida abordamos.
A caridade falou mais alto nesta noite da visita pastoral. A caridade e as atitudes que nos levam a ela.
Sabemos que não podemos viver sem o outro. Esse outro que, às vezes, é o nosso vizinho.
Nos dias de hoje é urgente fazer opções, traçando rumos e metas. A necessidade que sentimos em ter uma vida mais simples, vivendo com mais simplicidade.
Hoje, as pessoas que estão no activo, são cada vez menos e, isso, reflecte-se na qualidade de vida de todos.
O cuidado que é preciso ter com a mãe natureza. É um dever de cidadania cuidar dos bens que nos foram deixados para cuidarmos deles.
Temos que ter presente que, Deus perdoa sempre, os homens perdoam às vezes, mas, a natureza, nunca perdoa. Mais tarde ou mais cedo a sua mão poderosa vai cainda sobre a humanidade.
Todos temos algo a fazer para dar corpo a uma caridade permanente, não devendo estar sempre à espera que outros façam o que nos compete a nós fazer. Normalmente atiramos tudo para cima do Estado Central e para as Autarquias, quando variadíssimas vezes, a responsabilidade é unicamente do cidadão que somos nós.
O Estado é pequeno demais para resolver as grandes coisas. Todavia, o mesmo Estado, é grande demais para fazer as pequenas coisas. Será na co-responsabilização e na partilha que tudo deverá desaguar.
Ninguém se poderá demitir da sua responsabilidade.

É tempo de agir. É tempo de olhar em frente e seguir.
Não nos podemos continuar a lamentar, lamuriando em cada beco ou atalho.
Mais que uma crise financeira, há uma crise acentuada de valores, que já vem de há muito tempo. Simplesmente agudizou-se nos dias de hoje.
Vários ataques tem sido feitos ultimamente à célula familiar, pilar sustentador de toda uma sociedade. Muitas das vezes, aceitamos esses ataques impávidos e serenos, e, quando chamados a decidir através do voto, ratificamos estas práticas e continuamos a dar cobertura a programas eleitorais que incluem ataques cerrados à vida.
Baixas taxas de natalidade, o "incentivo" à prática do aborto (e para isto há dinheiro), algum comodismo familiar, as dificuldades que os casais jovens sentem no início das suas vidas, os cortes ao abono e prestações sociais de a crianças e idosos (e para isto não há dinheiro)o aumento dos divórcios, a falta de capacidade de sofrimento e a intolerância que grassa transversalmente por tudo o que "mexe", irão, a muito curto prazo, criar novas necessidades de intervenção ao nível caritativo. Vai ser preciso estar alerta!
A Igreja é depositária de um conjunto de valores que devem ser valorizados, sendo que, construir uma sociedade sem Deus, é uma ilusão.
Generosidade é uma característica daqueles que andam com Ele no coração. Quanto mais dão, mais tem para dar. E, quando se fala em dar, fala-se em dar e dar-se (esta ideia é muito forte e implica uma atitude de disponibilidade e compromisso permanentes).
Isto só é possível com a presença de Deus. É preciso encontrá-Lo. Deus não se impõe. Deus tem de estar na sociedade através de nós!
Há que fazer uma recuperação dos valores perdidos. É preciso ir à raiz das coisas, recentrando as opções face às necessidades para "fazer" muito diferente para melhor.
Mesmo os que não acreditam na Igreja, em tempos de crise, recorrem a ela para debelarem as suas maleitas. Cada vez são mais, mesmo os não católicos. A Igreja transmite confiança e é este capital humano e religioso que deve ser gerador de novas partilhas.
Com uma contínua pedagogia dos valores, vamos conseguir que, entre outra coisas, haja uma relação mais correcta entre os direitos e os deveres. Só o cumprimento dos deveres dá o caminho para acesso aos direitos. Assim se cosneguirá a dignificação do ser humano.
Não podemos continuar a ter os "cidadãos" e os "hóspedes da cidade".
A terminar a sua intervenção, Eugénio Fonseca, rematou com o seu saber:
"A melhor escola é a família"
"Família - célula primária da sociedade!"
"A FAMÍLIA é o reduto principal da construção do ser humano!"
Algumas perguntas e respostas se seguiram.
O nosso Bispo agradeceu a participação do Presidente da Cáritas, que por sinal e coincidência também diocesano de Aveiro, e a ajuda preciosa para "irmos mais esclarecidos e mais interventivos", assim como manisfestou a sua "gratidão pelo bem que realiza, especialmente, nestes momentos tão difíceis".
Disse que "a Igreja renovada na caridade é suporte na caminhada neste mundo", sendo que, "VAMOS VER MAIS CLARO" de certeza.
A terminar o Grupo Coral de Oiã voltou a delicear os presentes com a sua inquestionável qualidade.
oiaponto.

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