É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Presidente da Cáritas esteve entre nós (Parte I)

No âmbito da visita Pastoral do Bispo de Aveiro, D. António Francisco, à Paróquia de Oiã, outro ilustre visitante esteve entre nós, de seu nome, Eugénio Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa.
A noite bastante fria que se fez sentir, não impediu que a presença fosse muito significativa e relevante para acolher o conhecimento experimentado e testado em situações de real necessidade caritativa.
O tema era convidativo: "CARIDADE DA IGREJA - no contexto da actual crise"
O saber maturado ao longo dos anos, permitiu-lhe, de forma afável e perfeitamente entendível, deixar várias "mensagens força" para a actuação diária.
Da sua intervenção captámos conhecimentos que daqui para a frente passamos para este simples registo.
Poderá ser um pouco longo, mas a actualidade e a sua importância a isso obrigam.
"A caridade é muito mais que a solidariedade, feita por alguém que não é mais que um servo inútil", mas que de útil tem sempre muito.
"Não há circunstância nenhuma que não se fale de crise"; "Qual a missão da Igreja? O que é que a Igreja é chamada a fazer?" foram perguntas deixadas no ar.
" A Boa Nova tem que nos levar a construir o bem e a rejeitar o mal". "Alegrias e Esperanças, Tristezas e Angústias, que nos devem preocupar".
"Perdeu-se a cultura da poupança" e agravou-se o estado de coisas com o "Endividamento das famílias para bens supérfluos", sendo que, só a título de exemplo, somos o país da europa que mais telemóveis tem! "
Até achamos muito estranho que alguém não tenha telemóvel!
Vários factores contribuem para o estado de necessidade e de apoio generalizado.
As baixas qualificações, a monoparentalidade, a pobreza infantil, o isolamento e a probreza dos idosos, são situações que potenciam o aparecimento de casos que precisam de intervenção.
Não queremos só pessoas com "diploma", precisamos sim, de pessoas capacitadas.
A acção social da Igreja no âmbito da justiça e da caridade por imperativo da própria natureza desta igreja que somos todos nós.
Não se deve dar por esmola, aquilo que é devido por justiça, sendo que, "assistência" não é o mesmo que "assistencialismo"; esta última é geradora de dependência.


A Cáritas tem em curso e está a desenvolver acções, relacionadas com reforço alimentar, apoio no pagamento de despesas com a educação, pagamento de dívidas, promoção da criação do auto-emprego e inserção social, entre outras.

Intervenção da Comissão Nacional de Justiça e Paz no sentido de atacar a pobreza.
A chamada pobreza envergonhada obriga-nos a intervir. Várias dificuldades aparecem. É preciso conhecer a realidade, encontrar estratégias e identificar situações.
Para que tudo se torne mais fácil de intervir, é fundamental que se redescubra a "cultura do vizinho". Esta cultura foi "banida" dos hábitos quotidianos das nossas gentes, sendo que, a sua reimplantação faz muita falta.
Todas as intervenções devem ter subjacente uma atitude muito próxima do "Bom Samaritano"; atitude que foi, é e será o paradigma da acção da Igreja.

Com Jesus, a vivência da caridade, é o paradigma de uma nova sociedade

É necessário não andar distraído. Não basta ver! É preciso saber ver!
Características pilares de intervenção:
Sentido universal da caridade
Capacidade de aproximação
Ver bem com olhos de ver
Agir de imediato
Ser sinal salvador
Sentido comunitário da caridade
Sentido da co-responsabilização

Alguns textos, informações escritas e verbais, nos tempos de hoje, versam e dizem-nos, com a maior convicção do mundo que "encaminhei" o processo, o assunto ou o problema.
Nada de mais errado!
Encaminhei porque era um problema difícil, a fim de que outros o resolvam. Demiti-me da minha função! Se fosse fácil, talvez, não o tivesse encaminhado. Ou sou capaz ou não sou capaz; a opção é minha..."
Ao encaminhar nada fiz!, unicamente adiei a decisão, a acção.

Nesta noite contámos com a participação do GRUPO CORAL DE OIÃ
oiaponto.
Parte II - brevemente

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