É VIDA? Então vive sem limites, mas... COM VALORES!

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Não há vida sem água, mas de nada serve a água se não houver vida.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

“O que foi que aconteceu ao Mundo”

Esperança em dias melhores
Fui criado com princípios morais comuns. Quando era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos e mais velhos, mais afecto.
Inimaginável responder de forma novelesca e mal-educada aos mais velhos, professores ou autoridades.
Hoje, sinto tristeza infinda por tudo quanto perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para os criminosos, deveres ilimitados para os cidadãos honestos.
Não tirar vantagem de tudo isso significa ser idiota. Trabalhador digno e cumpridor dos deveres tornou-se num otário. Pagar dívidas é ser parvo. Liberdade e “perdão” para os corruptos e sonegadores...
Que aconteceu ao Mundo? Que nos aconteceu, que a tudo assistimos apáticos? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades nas janelas e portas...
Que valores são esses? Carros que valem mais que abraços. Filhas que querem uma cirurgia plástica como presente por passarem de ano. Filhos que esquecem o respeito aos pais e avós.
Em vez de senhora e senhor, apenas um “olá, como estás?” Telemóveis nas mochilas das crianças... “Que vais querer em troca de um abraço?” A diversão vale mais que um diploma. Um ecrã televisivo gigante vale mais que uma boa conversa. Vale mais uma maquilhagem que um gelado.
Vale mais parecer do que ser...
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder acariciar as flores! Quero sentar-me na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de Verão!
Quero honestidade como motivo de orgulho. Quero a rectidão de carácter, a cara limpa e olhar olhos nos olhos. Quero sair de casa sabendo que quando regressar não terei medo de assaltos ou balas perdidas. Quero a vergonha na cara e a solidariedade, onde uma palavra valia mais que um documento assinado. Quero a esperança, a alegria, a confiança...
E viva o regresso da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu da Primavera, leve como a brisa da manhã.
E definitivamente bela como cada amanhecer...
Autor: Carlos Veiga

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